O acto de pintar está associado à necessidade de exprimir sentimentos.

Pintar pode ser uma forma abstracta e subjectiva de mostrar o que nos vai na alma.

Ao pintar, exterioriza-se o pensamento, sente-se fluir a energia e descomprime-se.

Pinta-se o quê? Com quê?

Este ano, os alunos do 4º ano do Colégio Militar realizaram uma oficina de pintura para responder a estas questões. Nesta actividade valeu tudo... Valeu o primeiro embate da tela branca, à espera. Valeu pensar. Valeu não pensar e descobrir o valor dessa coisa tão simples, não pensar. Fazer o que nos chega da alma. Tão só. Exteriorizar nas tintas, exactamente o que nos passa pela cabeça, vindo sabe-se lá de onde, de que vontade de não haver senão vontades, de não haver deveres.

Não há como uma tela branca e tintas de todas as cores, para começar seja o que for, pela primeira vez, mais uma vez, as vezes que se quiser.